Um novo desafio para as indústrias farmacêuticas são os biossimilares. Com a prevalência significativa e crescente de diabetes no mundo, e o fim da proteção de patentes dos três principais biofármacos de uso global no tratamento da doença, novas alternativas nascem neste horizonte.
Acesso ao patrimônio genético é a questão que prejudica muitas pesquisas e inovações dependentes da biodiversidade brasileira. Com a aprovação da Lei (PL) nº 7735/2014 a autorização para as praticas serão facilitadas beneficiando aos futuros projetos e utilização do conhecimento associado.
O intuito é criar um ambiente legislativo melhorado que minimize a burocracia e aumente as recompensas nos novos investimentos. A falta de sinergia entre as normas do Brasil com o restante do mundo atrapalha a velocidade de produtos inovadores que poderiam ser disponibilizados mais rapidamente.
A indústria farmacêutica nacional cresceu na ultima década de maneira acelerada, porém uma possível redução pode ocorrer devido a pressões de preço e portfólio. A dinâmica do mercado global se volta para a alta tecnologia gerando transições e oportunidades para a indústria farmacêutica brasileira.
Mais uma descoberta pode favorecer o tratamento do câncer. De acordo com a pesquisa realizada por cientistas brasileiros, um RNA longo não codificante mostrou fortes evidências de ser o regulador do processo de apoptose, tanto em células normais, quanto nas cancerosas.
A realização de estudos clínicos no Brasil é estratégica para o sucesso do P&D de medicamentos inovadores influenciados pela farmacogenética e fundamental para a tomada de decisão pelas agências regulatórias quanto à segurança e eficácia necessárias para que o produto seja registrado no Brasil.