Governo russo decide apoiar ratificação doprotocolo de Quioto |
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Aprovação do documento deverá acelerar negócios com créditos de carbono O governo russo aprovou, no dia 30 de setembro, a ratificação do protocolo de Quioto. Agora, falta somente a aprovação da Duma, o parlamento russo, para que o país passe a integrar o grupo de nações que concordam com o documento. Para que o acordo entre em vigor, é necessária a ratificação de um número de países responsável por no mínimo 55% das emissões de gás carbônico do planeta. Caso a Rússia, que responde por cerca de 17 por cento desse total, aprove o protocolo, os países ricos deverão reduzir gradualmente as emissões de gases do efeito estufa, principalmente o CO2. Pelo documento, de 2008 a 2012 a liberação de gases do efeito estufa (principalmente o CO2) na atmosfera deve cair a níveis pelo menos cinco por cento menores do que o registrado em 1990, época em que o assunto começou a ser discutido mundialmente. Os Estados Unidos, um dos principais emissores de CO2 na atmosfera (cerca de 36% do total), ainda não ratificaram o acordo, e não pretendem fazê-lo tão cedo, mesmo após a decisão russa. Em entrevista à agência France Press, o porta-voz do Departamento de Estado Americano, Edward Boucher, disse simplesmente que “a posição dos Estados Unidos sobre o protocolo não mudou". Desde 2001 o governo Bush abandonou qualquer possibilidade de ratificar o acordo, afirmando que as propostas do documento são prejudiciais aos interesses americanos. À partir de então, a pressão para que Rússia tornasse-se signatária do protocolo foi intensificada pela União Européia, Japão e outros países que já ratificaram a decisão.
Beneficiários Governos, empresas e instituições de todo o mundo pretendem negociar estes créditos, criando uma espécie de “mercado ecológico” no qual o investimento em projetos certificados poderá render créditos, vendidos a governos e países que necessitem.
04/10/2004
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