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Estudo de DNA revela nova espécie de pingüim

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Mesmo com a extinção de várias espécies de diferentes animais, o mundo parece ainda demonstrar um sinal de esperança, pois a ciência acaba de descobrir o surgimento de uma nova espécie de pingüins.

Milhares de pequenos pingüins foram encontrados na ilha de Amsterdã e St. Paul, ao sul do Oceano Índico. A espécie se assemelha a rockhopper (Eudyptes chrysocome) encontrada no norte da Antártida. Graças à pesquisa do ornitologista francês Pierre Jouventin, percebeu-se que os rockhoppers de St. Paul e de Amsterdã eram espécies separadas. O especialista apontou o fato das sobrancelhas serem mais longas e as notas de suas canções de acasalamento serem mais profundas.

Pesquisadores do Centro de Ecologia Funcional e Evolutiva de Montpellier, na França, demonstraram por meio de testes com DNA que a espécie das ilhas francesas de Amsterdã e St. Paul são diferentes dos pingüins das ilhas de Crozet e Kerguelen, que ficam próximas à região. Provada a distinção entre as espécies, o nome em latim sugerido para a nova linhagem de pingüins é de Eudyptes moseleyi.

A princípio, as teorias de Jouventin foram ignoradas por outros ornitologistas, somente agora, com dois anos para se aposentar, o cientista vê sua hipótese ter valor. Na revista Molecular Ecology serão divulgados testes de DNA que confirmam o fato dos rockhoppers de Amsterdã e de St. Paul serem espécies diferentes das espécies das ilhas vizinhas. 

Segundo Jouventin declarou à imprensa, a descoberta ajudará na sobrevivência destes animais, pois a espécie é formada por um número pequeno de pingüins e provavelmente serão protegidos futuramente. É possível que em um futuro próximo a coleção e venda de seus ovos também se torne ilegal.

  
24/05/2006
 

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